ADESTRAMENTO BÁSICO
É
o início da preparação do animal para o objetivo que se quer atingir.
Nessa fase o cão deverá entender que está sendo trabalhado e que deverá
trabalhar com muita disposição e obediência.
Por que é importante adestrar um cão?
Quando adestramos um cão estamos na verdade ensinando-o a obedecer, fazendo com que ele associe a obediência a uma recompensa. Da mesma forma fazemos com que ele associe a desobediência com algo negativo.
Além de estimular o cão a obedecer, o adestramento também nos ensina como mostrar ao cão quais os comportamentos que gostamos, e que, portanto, queremos manter, e quais nós não aprovamos, e queremos eliminar.
Desta forma, quando temos um cão adestrado temos um cão comportado, agradável.
Quando adestramos um cão estamos na verdade ensinando-o a obedecer, fazendo com que ele associe a obediência a uma recompensa. Da mesma forma fazemos com que ele associe a desobediência com algo negativo.
Além de estimular o cão a obedecer, o adestramento também nos ensina como mostrar ao cão quais os comportamentos que gostamos, e que, portanto, queremos manter, e quais nós não aprovamos, e queremos eliminar.
Desta forma, quando temos um cão adestrado temos um cão comportado, agradável.
Com que idade devemos começar adestrar um filhote?
Quanto mais cedo começamos a adestrar um filhote, mais fácil será o seu aprendizado. Portanto, a melhor época para se começar um adestramento é quando o filhote já tiver tomado todas as vacinas e tiver sido liberado para sair na rua.
Se o proprietário quiser começar o adestramento antes disso, o adestramento deve ser feito dentro de casa, pois o filhote não estará devidamente imunizado para sair às ruas, podendo pegar várias doenças perigosas.
Existe uma idade limite para um cão aprender?
Da mesma forma que um humano, um cão também passa por fases de desenvolvimento e amadurecimento até tornar-se adulto. O ideal é que se comece um adestramento antes da adolescência dos cães, que nas raças pequenas e médias começa aos 12 meses, e nas raças maiores começa dos 14 aos 18 meses. Quanto maior a raça, mais tarde ele se tornará adulto.
Quanto mais maduro o filhote, menos suscetível ele estará em aceitar a liderança do proprietário, pois já terá desenvolvido uma série de vícios de comportamento, e, principalmente, uma forma de relacionamento com seu dono. Justamente esse vícios são os mais difíceis de corrigir, pois são vícios tanto do cão como do dono.
Portanto, quanto mais velho for o cão quando começamos um adestramento maior deve ser a intensidade e a freqüência do treinamento, porque neste caso temos que “correr contra o tempo”.
Da mesma forma que um humano, um cão também passa por fases de desenvolvimento e amadurecimento até tornar-se adulto. O ideal é que se comece um adestramento antes da adolescência dos cães, que nas raças pequenas e médias começa aos 12 meses, e nas raças maiores começa dos 14 aos 18 meses. Quanto maior a raça, mais tarde ele se tornará adulto.
Quanto mais maduro o filhote, menos suscetível ele estará em aceitar a liderança do proprietário, pois já terá desenvolvido uma série de vícios de comportamento, e, principalmente, uma forma de relacionamento com seu dono. Justamente esse vícios são os mais difíceis de corrigir, pois são vícios tanto do cão como do dono.
Portanto, quanto mais velho for o cão quando começamos um adestramento maior deve ser a intensidade e a freqüência do treinamento, porque neste caso temos que “correr contra o tempo”.
a) Material utilizado:
1. Guia:
existem dois modelos: a longa que mede, aproximadamente 10 (dez) metros
e a curta 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). A guia se divide
em Três partes: alça, corpo e mosquetão.
2. Colar de espinhos:
ajustáveis ao pescoço do animal. Pode ser usado com espinhos para fora
ou para dentro.NOTA: atualmente conforme normas adotadas pelas
Sociedades de Criadores de Cães Pastores Alemães do Brasil. É proibida a
utilização do colar de espinhos para dentro, ou seja, com os espinhos
voltados para o pescoço do animal. O mesmo só poderá ser utilizado, em
casos em que o animal for muito feroz e estiver fora de controle.
3. Enforcador: colar liso.
4. Rasqueadeira: utilizada para remoção dos pelos mortos. Deve ser usado pelo menos duas vezes por semana.
5. Escova: ao mesmo tempo em que limpa o pelo do cão, ativa a circulação sangüínea.
6. Peitoral: utilizado para cães de busca de rasteio e venteio.
7. Cambão:
apetrecho para captura de animal agressivo, pode ser utilizado também
no adestramento durante a amizade com animal de temperamento forte.
b) Adestramento:
O adestramento básico consiste dos seguintes exercícios:
I. Amizade com o cão
II. Exercício de junto
II. Exercício de junto
III. Exercício de senta
IV. Exercício de parado
V. Exercício de deita
VI. Exercício de morto
VII. Exercício de vivo
VIII. Exercício de fica
I. AMIZADE COM O CÃO
a. A
amizade com o cão deve ser feita, quando o mesmo é ainda filhote (na
faixa de três meses). Essa amizade deve ser feita, no sentido de
aproximar o cão do seu dono, e ou adestrador e afastar os possíveis
inimigos.
b. Período
muito importante precedente ao adestramento. Durante três semanas, o
adestrador deverá levar o cão para passeio, brincar com o mesmo e
observar todos os vícios e características do cão. É nessa fase que o
adestrador procurara descobrir e explorar as qualidades e defeitos
apresentados pelo animal. O adestrador deixará junto ao cão um objeto de
uso pessoal (lenço, sapato) para que o mesmo se familiarize com seus
odores. Também através da amizade, o homem irá obter a confiança do
animal, assim como, o cão a do adestrador.
c. Aproveitando
a vivacidade do filhote, pode se começar a estimulá-lo com ordens que
antecipem os comandos a serem aprendidos no futuro, tais como: SENTA,
ATENÇÃO, MUITO BEM, AQUI, NÃO, PEGA. Um bom exercício para ser feito
nesse período e alertá-lo toda vez que se aproximar um estranho, com o
comando de atenção.
d. Durante a amizade iremos começar a colocação do colar no pescoço do animal.
DESENVOLVIMENTO:
a. Passamos
a guia em torno do seu pescoço, viramos os espinhos para fora e
enfiamos pela cabeça do animal.(Quando conhecemos a índole do animal e
sabemos que o mesmo não tentará morder o adestrador).
b. Da
mesma maneira que o anterior, nós vamos passar a guia em torno do
pescoço do cão, soltamos um dos elos de espinhos, abrindo totalmente o
colar e colocamos o mesmo em volta do pescoço do animal. (Não conhecemos
o animal). Se o animal mostra-se inquieto é porque não está acostumado a
Ter objetos estranhos em torno de seu pescoço. Para evitar isso
deixamos o colar a ser utilizado com o cão par o mesmo brinque com o
colar e se familiarize com o mesmo. Colocamos o colar no pescoço do
animal e vamos assim acostumando-o a essa sensação de enforcamento,
provocado pelo colar. Quando já se nota uma perfeita aceitação do
animal, estaremos então prontos para sairmos com o cão preso à guia.
Nunca se deve obrigar o cão a andar, se notarmos que o mesmo está aflito
por causa do colar.
II. EXERCÍCIO DE JUNTO
O
guia conduzirá seu cão por um colar, chamados de Enforcador ou de
espinhos, em cuja argola se prenderá a uma guia de um metro e vinte
centímetros aproximadamente. Ao fazer caminhar o cão, a ele ordenará com
voz firme: JUNTO.
III. EXERCÍCIO DE SENTA.
A esta altura, a importância de chamar o cão pelo nome já é indiscutível. Por isso, seu nome tem o mesmo peso de um comando.
Fazer
com que ele esteja imediatamente atento assim que o dono chamá-lo com
voz firme e forte, já é meio passo dado para que ele obedeça com
sucesso. Depois de prender sua atenção chamando pelo nome, pare diante
dele para ensiná-lo a sentar. Suspenda suavemente a guia ao mesmo tempo
em que diz SENTA ou SIT e pressione a garupa dele para baixo, com os
dedos polegar e indicador em forma de pinça. São três movimentos
simultâneos: SENTA ou SIT, tranquinho da guia para cima e pressão em sua
garupa par abaixo, chegará o momento em que não será preciso pressionar
a garupa do cão (e ele mesmo avisará quando estiver pronto). A partir
daí, fique diante do cão, suspenda a guia e movimente a mão direita de
trás para frente, como se fosse uma raquete. O movimento deve iniciar ao
lado do corpo e terminar acima dos olhos do cão. Enquanto durar o
movimento, pronuncie SENTA. Assim que ele senta, de o comando FICA e
afaste-se dele. Depois de alguns segundos, vá até o cão e acaricie-o a
fim de incentivá-lo a acertar o comando sempre. E muito provável que ele
tente levantar, mas se ele fizer isso, você deve dizer NÃO,
imediatamente e FICA, mesmo que tenha que voltar e começar o exercício
novamente não concorde com o erro dele, nunca.
No
início, não se afaste muito, dê apenas alguns passinhos para trás e
elogio-o em seguida, para que ele vá se acostumando com sua distância.
Com alguns exercícios, a guia não será necessária para fazer sentar.
IV. EXERCÍCIO DE PARADO
O adestrador deverá colocar a mão sob a barriga do cão, obrigando-o ficar de pé e ao mesmo tempo pronunciará a palavra ?PARADO? e a cada repetição do exercício o cão deverá ser elogiado.
Poderá
ainda, partindo da posição de SIT ou SENTA, comandar-se PARADO,
pressionando-se com suavidade a guia para frente até conseguimos o
desejado. Podemos ainda, ao mesmo tempo em que pressionamos a guia par
frente, com pé esquerdo encaixado no vazio do animal, erguê-lo para cima
até a posição desejada.
V. EXERCÍCIO DE DEITA
Essa
posição em que o animal permanece deitado sobre suas quatros patas,
(posição esfinge). Partindo-se da posição de SIT ou SENTA, o adestrador
coloca-se à frente do animal, levanta e puxa suas patas dianteiras até
que ele fique deitado, pronunciado sempre a palavra DAWN ou DEITA.
Partindo ainda da posição de SIT ou SENTA, o adestrador segura com a mão
esquerda próximo ao colar e pressionando continuamente para frente e
para baixo, conduzirá o cão em direção ao solo, até que o mesmo fique
deitado sobre as quatro patas, sempre pronunciando a palavra DEITA.
Quando o cão ficar na posição desejada, sem oferecer resistência deverá
ser elogiado e agradado pelo adestrador.
Esse
exercício deve-se repetir até o cão aprender perfeitamente o comando.
Logo que o cão o realize por sinais deve o guia colocar-se à frente do
cão e ao mesmo tempo que lhe ordena DEITA, moverá energicamente a mão
para baixo. Tão logo o cão se encontre corretamente deitado, o
adestrador segurando a ponta da guia, dá pequenas voltas ao redor do
animal, chegando mesmo a pular por cima de seu dorso, repetindo a ordem
DEITA. Não se deve permitir que o animal acompanhe com as vistas o
adestrador, durante essa pequenas voltas ou mudanças de posição. Não é
conveniente, por cansar o animal, obrigar o cão a permanecer muito tempo
nessa posição.
VI. EXERCÍCIO DE MORTO
Esse
movimento é aquele em que o cão deverá fingir-se de morto. Para
conseguir esse movimento, devemos ficar de cócoras ao lado do cão, o
qual encontra-se na posição DEITA, como a mão direita segurar a guia e a
mão esquerda deverá ser colocada no vazio do cão, forçando-o para a
esquerda até que ele fique complemente estendido no solo. Em seguida o
adestrador deverá levantar-se sempre pronunciando a palavra MORTO,
fazendo com que o animal finja-se de morto por alguns segundos.
VII. EXERCÍCIO DE VIVO
Com
o cão na posição de Morto, iremos para a frente do mesmo, com a mão
esquerda seguramos a guia e daremos um ligeiro, tirão para cima na guia e
pronunciamos a palavra VIVO o cão deverá imediatamente ficar em pé na
posição de PARADO. Repetimos esse exercício tantas vezes quantas forem
necessárias, até que o animal passe a obedecer o adestrador por um
simples gesto ou comando.
VIII. EXERCÍCIO DE FICA
Estando
o cão nas posições de SIT ou SENTA, PARADO, DAWN ou DEITA, MORTO e
VIVO, o adestrador se afastará pouco a pouco do mesmo, dizendo-lhe,
QUIEDATE ou FICA, ao mesmo tempo em que por gesto energético esticará o
braço direto para frente, o cotovelo ligeiramente dobrado e apresentado a
palma da mão direta voltada par o cão. Cada vez que o cão efetuar algum
movimento, deverá ser executado o comando e o gesto para que o cão
permaneça na posição ordenada. No início desse exercício, quando fazemos
o gesto com a mão, é interessante que o adestrador toque com a palma da
mão o focinho do animal. Se o cão tentar se mover, empregamos
energicamente a palavra FOI, que é o termo de repressão, pois o cão a
essa altura da instrução já perceberá que se emprega a palavra para que
se deixe de fazer algo que seu adestrador não lhe tenha ordenado. À
medida que o cão vai interpretando a ordem o adestrador aumentará a
distância paulatinamente.
ADESTRAMENTO AVANÇADO
Este
tipo de adestramento só deverá ser iniciado após o cão estiver
adestrado no adestramento básico, tendo em vista que a execução dos
exercícios de adestramento secundário, dependerá dos exercícios de
adestramento básico:
No adestramento avançado ensinaremos o nosso cão os seguintes exercícios;
I. Exercício de DAWN FOR
II. Exercício de AQUI
III. Exercício de IR EM FRENTE
IV. Exercício de RECUA ou (IR PARA TRÁS)
V. Exercício de APORT ou (SEGURA)
VI. Exercício de AUSS ou (LARGA)
VII. Exercício de BUSCA
VIII. Exercício de CORTA
I. EXERCÍCIO DE DAWN FOR ou RASTEJA
Neste
exercício o cão deverá rastejar. Este procedimento é muito útil na vida
Policial Militar quando houver necessidade de nos aproximarmos de um
local sem sermos percebidos.
Estando
o cão na posição de DAWN ou DEITA, se lhe puxará com suavidade a guia
para frente e para baixo, dizendo-lhes as palavras DAWN FOR, até que o
mesmo comece adiantar-se arrastando-se. A cada movimento efetuado pelo
cão, por menor que seja, o guia o afagará carinhosamente, dizendo-lhe
MUITO BEM, porém sem afrouxar a guia para que o cão não se levante.
Aprendido
a executar este exercício através de simples comando, começar-se-á
repetir o mesmo, por sinais. Devemos insistir no treinamento, até que o
cão interprete o sinal. Pouco a pouco se vai soltando cada vez mais a
guia para que mais tarde esta possa ser suprimida totalmente, quando o
cão se arrastar somente ao comando de DAWN FOR.
De
nenhum modo se deve pensar que este exercício carece de importância,
pois na prática é o saldado (adestrador) que deve arrastar-se ao solo ao
lado do cão, em caso de emergência ou quando deva acercar-se de um
ligar onde se encontram elementos suspeitos.
Podemos
ainda, estando o cão em DAWN ou DEITA, tomando-lhe sua patas dianteiras
fazermos com que o mesmo arraste-se puxando-lhe pelas patas em nossa
direção uma de cada vez. Por menor que seja o deslocamento conseguido
pelo sinal devemos elogiá-lo.
II. EXERCÍCIO DE AQUI
Quando
o cão estiver afastado de seu adestrador e este quiser chama-lo, o
comando a ser empregado deverá ser AQUI. Ao mesmo tempo em que o
adestrador comandar AQUI, deverá apontar o dedo indicador da mão direita
na direção do nariz do animal até o cão á sua frente, puxando-o pela
alça da guia. Recebendo este comando o cão deverá aproximar-se até a
frente do adestrador permanecendo na posição de SIT ou SENTA. Se este
não fizer, comandaremos SIT ou SENTA até que se possa suprimir este
comando.
Para este exercício, o adestrador deverá ficar de frente voltado para o cão e com suas pernas afastadas.
III. EXERCÍCIO DE IR EM FRENTE
Para
o soldado da Polícia Militar que faz patrulhamento com seu cão, é de
fundamental importância que seu acompanhante (cão) vá de vez em quando
adiante do adestrador, sobretudo quando o local patrulhado é de má
reputação, ou estradas solitárias, ou em altas horas da noite ou ainda
zonas desconhecidas pelo Policial e que poderão ser explorados pelo cão.
O
cão que possui audição e olfato bem apurados, não perderá nenhum ruído
estranho e perceberá o perigo muito antes de seu guia e avisará com
latidos e grunhidos, quando encontrar alguns pessoa ou objetos
suspeitos, evitando assim, que o soldado (adestrador) seja surpreendido.
Para ensinar um cão a IR EM FRENTE, já que até agora foi ensinado a
caminhar ao lado esquerdo de seu adestrador, se escolhe um local
solitário onde nada atraí a atenção do animal.
Quando
o cão vai caminhando ao local do Soldado (adestrador), este estanca de
repente e acaricia o cão dizendo-lhe VAI EM FRENTE, ao mesmo tempo em
que lhe indica simultaneamente a direção com a mão direta. Afim de
conseguir pouco a pouco que se adiante é necessário que o guia caminhe
bem devagar dando sempre o comando de IR EM FRENTE, e como o cão, por si
só, deseja passear e farejar sempre adiante, paulatinamente aumentará a
distância entre ele e seu guia.
Caminhando
por um campo aberto, se obrigará que o cão busque em direção aos dois
lados do guia, exercício este adicional, que se obtém facilmente. Ao
caminhar o adestrador para o lado oposto da direção que tenha tomado o
cão, obrigará que este também o siga neste sentido e assim o adestrador
marchará (caminhará) da esquerda para direita e vice-versa, até que o
cão tenha aprendido a trançar em maior ou menor distância num amplo
ziguezague na frente de seu guia.
Tão logo o cão execute este exercício, de dia, devemos repeti-lo a noite em lugares diferentes.
Podemos
ainda utilizar para o treinamento deste exercício uma haste, na qual
adaptamos uma roldana e uma guia (corda fina de nylon) de tamanho longo.
Podemos ainda contar com o auxílio de um ajudante que permanecerá
escondido em um local qualquer, também de posse de uma guia longa que
ataremos no pescoço do cão. Nesta duas hipóteses, caso o cão rejeite ou
vacile em executar, o exercício. O condutor e o ajudante darão pequenos
tirões na guia e ao mesmo tempo o adestrador dará o comando de VAI EM
FRENTE, e os respectivos elogios ao animal.
IV. EXERCÍCIO DE RECUAR ou IR PARA TRÁS.
Para
o treinamento deste exercício, podemos utilizar dois obstáculos
compridos e paralelos, no meio dos quais colocamos o cão e vamos
empurrando-o para trás ao mesmo tempo em que se faz o gesto
característico e se repete o comando de RECUA ou PARA TRÁS.
Podemos
ainda, para ensinar este exercício, utilizarmos duas guias longas que
estarão atadas ao colar do pescoço do animal. Adestrador e cão na
posição de JUNTO, uma guia em cada mão, vamos dando pequenos tirões para
trás ao mesmo tempo que se repete continuamente a palavra RECUA ou PARA
TRÁS.
Se
o cão procurar desviar-se devemos a princípio utilizar uma parede a
qual deverá estar a esquerda do animal. Se o cão negar-se a caminhar
para trás podemos pisar suavemente em suas patas dianteiras sem
machuca-lo pois o animal para evitar que o pisemos retrocederá.
Quando
o cão já retroceder sem dificuldade junto ao adestrador devemos
ensinar-lhe que o faça afastado do mesmo. O cão na posição de PARADO, na
frente do adestrador a uma distancia de meio metro aproximadamente,
damos o comando de RECUA ou IR PARA TRÁS.
E
caminhando para o mesmo convocando-o a retroceder fazendo gesto com a
mão direita. Se o cão parar ou rejeitar o exercício, pisamos suavemente
em suas patas fazendo-o retroceder.
V. EXERCÍCIO DE APORT ou SEGURA
Para
ensinar um cão a apanhar um objeto qualquer, se começa por introduzir
um sua boca um artefato de madeira ou de borracha (halter) Após
introduzir o objeto em sua boca, fechamos a mesma para que o cão não
solte o objeto, dizendo sempre APORT ou SEGURA. Logo que o cão mantenha
durante algum tempo o objeto na boca (por alguns instantes que seja), o
adestrador ordenará para que fique segurando o mesmo, repetindo sempre
APORT ou SEGURA e elogiando-o com palavras de carinho como MUITO BOM,
MUITO BEM, etc.
VI. EXERCÍCIO DE AUSS ou LARGA
Logo
o cão mantenha durante algum tempo o objeto na boca, o adestrador
ordenará para que o mesmo solte, dizendo-lhe AUSS ou LARGA, ou SOLTE ou
ainda TIRA, enquanto tiramos o objeto da boca do cão com suaves puxadas.
Sempre repetindo os comandos. Efetuada esta parte do exercício,
premiaremos o cão de imediato com palavras de carinho, ao mesmo tempo em
que o afagamos.
Após
o cão estar perfeitamente condicionado neste tipo de exercício
começaremos a distanciar a mão, mandando-lhe apanhar novamente o objeto
da mão do adestrador. Repetiremos o exercício até o cão comece apanhar o
objeto do solo.
Quando
o cão estiver apanhado e soltando com desenvoltura, mudaremos o objeto,
trocando-o sempre. O cão para aprender este exercício deve encontra-se
na posição de SIT ou SENTA . De acordo com o progresso do ensinamento,
vamos aumentando paulatinamente a distância entre o cão e o objeto, até
que o animal comece a transpor obstáculos (barreiras, cursos d'água,
etc.) com o objeto sem deixá-lo cair.
VII. EXERCÍCIO DE BUSCA.
A medida que a distancia vai sendo aumentada, comandamos ao cão: BUSCA, APORT ou SEGURA.
Recomendamos o uso de objetos bem leves nos primeiros ensinamentos.
VIII. EXERCÍCIO DE CORTA
Estando
o cão em posição SIT ou SENTA e na frente do adestrador, o qual deverá
estar com as mãos amarradas com um cordão fino e pouco resistente,
introduzir-se-a o cordão na boca do animal, dizendo-lhe CORTA. Ao mesmo
tempo que faz-se-a o movimento de vai e vem com o cordão entre os seus
maxilares. O ele não consiga cortar, força-se as mãos para fora
ajudando-o até o seu rompimento.
Tão
logo isto aconteça elogiar-se-á efusivamente o cão demostrando que ele
proporcionou-lhe a liberdade, exclusivamente do animal.
Na
medida que se prossegue com o exercício, o acostumamos a cortar
ataduras de várias espessuras e resistência, estando a pessoa que tem as
mãos amarradas em diferentes posições (deitado, sentado, com as mãos
para frente, com as mãos para trás, etc.).
Na
medida em que o cão vai progredindo no exercício, podemos ainda,
introduzir junto com palavra CORTA SOCORRO, ou seja SOCORRO CORTA,
porque ai vai dar a entender que ele (o adestrador), necessita de sua
ajuda para se libertar. Terminado o exercício, premiaremos o cão com
palavras de carinho, ao mesmo tempo em que o afagamos.
Fontes: http://guia.mercadolivre.com.br/guia-adestramento-canino-basico-5288-VGP e http://www.dogtimes.com.br/faq-adestra.htm
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