Os cães que habitam as regiões quentes do mundo estão sujeitos a uma doença parasitária causada pela Dirofilaria immitis, helminto que vive, especialmente no lado direito do coração e artéria pulmonar destes animais, bem como dos gatos e carnívoros selvagens.
Conquanto sejam pouco apreciáveis os sinais clínicos, na maioria dos casos, por vezes o mal se revela por tosse seca, respiração ofegante, emagrecimento, inapetência, ascite edema, hemorragia nasal; no estado mais avançado nota-se emissão de urinas sangrentas, febre, fotofobia, ataques epileptiformes e por fim irregularidade cardíaca, tendo como desfecho a morte por asfixia.
Pela necrópcia depara-se com um enorme número de dirofilárias nas cavidades do lado direito do coração e artéria pulmonar.
Nos casos pouco apreciáveis, clinicamente, o exame microscópico do sangue revela os embriões do verme.
Como profilaxia
Deve-se combater certos mosquitos veiculadores do parasita, como stegomya aegypi, o Culex quinquefasciatuas e o Aedes taeniorhyinchus, todos comuns entre nós.
Aconselha-se uma medicação preventiva durante a primavera, verão e outono.
Primeiramente o Veterinário realiza um exame de sangue para comprovar se existe a enfermidade, e se ela não existir poderá prescrever uma medicação liquida ou em pastilhas para preveni-la.
Um mosquito portador pica um cão e deposita microfilarias, que circulam pela corrente sanguínea alojando-se no coração para reproduzir-se.
Posteriormente o cão portador é picado novamente por um mosquito não infectado e, desta forma, adquire microfilárias não infectadas, as desenvolve até um estado infeccioso, pica outro cão e o infecta.
Fonte: www.portaldacinofilia.com.br
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